quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência



Mais uma vez, vinhemos anunciar as vagas de trabalho para Pessoa com Deficiência. Aos interessados, entrar em contato pelo telefone (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Programa SENAC de Acessibilidade

Desde 2002, o SENAC desenvolve um programa nacional voltado à inclusão da pessoa com deficiência. Desta forma, ampliando seus horizontes de trabalho e oferta no Mercado de Trabalho. Anteriormente, chamado Deficiência & Competência, o programa ganhou, em 2010, o novo nome: PSA - Programa SENAC de Acessibilidade.
Por meio do PSA vinculado ao PSG - Programa SENAC de Gratuidade, a pessoa com deficiência recebe formação profissional gratuita em qualquer unidade do mesmo, espalhado em todo o território nacional. Aqui no RN, entre os anos de 2003 a 2011, o SENAC profissionalizou certa de 1.183 pessoas com deficiência, a maioria encaminhadas pela ADEFERN - Associação dos Deficientes Físicos do Estado do RN, que há muitos anos é parceira dos Sistemas "S".
Hoje, a pessoa com deficiência pode se cadastrar online no site do SENAC sem mais necessitar do encaminhamento de qualquer tipo de associação. Em Fevereiro de 2013, serão abertas as vagas e também o período de inscrição. Então, fiquem atentos!!

Site do SENAC:

http://www.rn.senac.br/inicial.php

PSG  - Programa SENAC de Gratuidade (Cadastramento)

http://psg.rn.senac.br/default.aspx

Contato: (084) 4005 - 1000




Na minha cadeira ou na tua? de Juliana Carvalho




Aos 19 anos, Juliana Carvalho sofreu uma lesão medular e teve de usar cadeiras de rodas, algo inesperado em sua vida. Desse incidente, ele resolveu fazer um relato autobiográfico e se utilizou de muito humor e relatos de esperanças nascidos de situações difíceis que passou por ser cadeirante. Essa obra "Na minha cadeira ou na tua?" é uma mistura de tragédia e comédia, o que foi uma das suas principais marcas: trazer um bom humor para discutir certas situações da vida. E é dessa forma, que Juliana, lida com sua vida no cotidiano e traz um pouco dessa garra para nós nos capítulos de seu livro.

Nesse livro, encontraremos: questões fundamentais sobre pessoa com deficiência, informações sobre inclusão social, acessibilidade entre outros diversos assuntos.

Juliana, ao final do deste Livro, nos deixa essa mensagem que nos leva à reflexão:

"Podemos ter uma Legislação pródiga, mas, na prática, estamos muito aquém do que está no papel."

Link de Vídeo no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=2qiDBUVtpXM

Para comprar online na Livraria Cultura (R$ 29,90):

http://www.livrariacultura.com.br/Produto/LIVRO/NA-MINHA-CADEIRA-OU-NA-TUA/22085541


Carrossel contribuindo para a Conscientização da População, das Crianças

No ano passado, a Novela Carrossel, do SBT, por meio do personagem Tom, discutiu em seus capítulos a temática sobre a vida de um cadeirante, de uma pessoa com deficiência. Dando assim, oportunidade para que pessoas de todo o Brasil, desmistificassem e conhecessem como é a vida, no cotidiano, das pessoas com deficiência.
O Ator, chamado João Lucas, contou que "poderemos mostrar que um cadeirante pode ter uma vida normal. A cadeira de rodas não passa de um acessório que auxilia na locomoção e não é um motivo para exclusão.

São meios assim que tornam o desconhecido, conhecido. E assim, contribui para a inclusão social das pessoas com deficiência.



Veja no Link a participação desse incrível ator:

http://www.youtube.com/watch?v=Rk3qgmNmyLI
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ADEFERN E CRÔNICAS

CRÔNICA DE UM DIA MUITO LOUCO



Fim de mais um dia de intenso trabalho, do meu birô, recolho os meus pertences usuais,parte dos meus objetos, meus pertences do dia a dia de trabalho.
As primeiras luzes da cidade se acendem, logo começará o corre-corre das pessoas na busca de locomoverem-se para casa, onde as suas respectivas famílias os esperam.
Sem muita pressa, visto meu paletó que até então repousava na braço da cadeira onde sentado cumpro meu expediente diário, com passas marcados desço as escadas evitando algum tumulto de outras pessoas na busca de terem acesso ao elevador. Logo chego ao estacionamento e ainda, sem muita pressa, adentro ao meu automóvel, dou uma partida sem antes ligar o som onde numa emissora de FM escuto Roberto Carlos cantando uma música do tempo da Jovem Guarda intitulada "Quero que vá tudo pro inferno". Troco de marcha, dobro na primeira rua à direita no percurso para minha casa e há poucos metros paro no primeiro sinal de trânsito, onde sou abordado por uma garoto mal vestido e com ar de muita pobreza, que com uma caixa de bombons grita na porta do meu carro:"- Vai um chocolate aí, seu Raul Gil? Custa apenas um real..."
Fiquei intrigado com aquela indagação do garoto, mas não me fiz de rogado, disse-lhe: "- Me dá essa caixa toda, pega esses vinte reais e pode ficar com o troco..." O garoto agradeceu dizendo pra todo mundo ouvir: "- Deus lhe abençoe Seu Raul Gil, Deus lhe abençoe,vou para casa dar o dinheiro à minha mãe, para comprar pão e leite para meus irmãos."
O sinal abriu, segui em frente, agora, já um pouco mais lento, visto que a noite já chegara e o trânsito como sempre, estava engarrafado, mas, uma pergunta martelando a minha mente; por que será que aquele garoto me chamou de Raul Gil, se o Raul Gil nem mesmo bigode tem para diferenciar de mim?
Mudo de estação e, no primeiro momento, me vejo escutando uma música atual do Rei Roberto Carlos, que está na boca do povo e que tem como título "Esse cara sou eu".
Sigo meu percurso e mais adiante, com trânsito extremamente lento, quase parado me deparo com uma cena deveras lastimável: os motoristas de dois automóveis que se chocaram no trânsito, discutiam veemente. E quando meu automóvel se aproxima dos dois contendores um deles a mim com a seguinte afirmação diz:
" - Está vendo Seu Ratinho? O DETRAN fica dando carteira de habilitação para todo mundo, por isso é que aparece esses barbeiros... Era bom que o senhor trouxesse a sua equipe de TV para documentar a barbeiragem desse otário..."
Dessa fez fiquei intrigado ainda, cumprimentei os litigantes e segui o meu caminho para casa, onde minha mulher e meus filhos me esperavam para jantarmos juntos.
Acelero mais um pouco e atravesso o último sinal antes de entrar na rua da minha casa. O sinal estava verde e por isso, não tive qualquer dificuldade em seguir meu caminho e, tão logo ao dobrar a esquina da rua onde moro, visualizo um grande tumulto e escuto um grande alarido e alguém na multidão que grita: " - Pega ladrão". Enquanto que um homem corria em louca disparada como se a temer um suposto linchamento. 
Com ar ofegante, o homem segura no trinco da porta do meu carro como a querer adentrar e me fazer companhia e lívido me implora: " - Pelo amor de Deus, Seu Silvio Santos, não deixe o povo me bater..."
Isso foi o ápice para minha indignação, pois não tenho qualquer aparência com Raul Gil, de Ratinho somente um pouco de semelhança com os bigodes e de Silvio Santos nem mesmo a careca parece, porque, na realidade, eu me pareço mesmo é com Zé do Caixão.

José Odon Abdon 

Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência


Sobre a LigueConsulta

O LigueConsulta é uma empresa inovadora em serviços, a empresa oferece a seus clientes a junção de um software de agendamento de consulta agregado a um callcenter receptivo, estamos procurando pessoas com energia, potencial e que queiram buscar metas maiores para trabalhar conosco.
O diferencial deste projeto é que ele sera realizado na própria residência proporcionando facilidades e conforto aos operadores

Aos interessados, entrar em contato pelo número (084) 3614-2060

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Exemplo de Vida, Sue Austin





No Fantástico, no ano passado, foi mostrado uma matéria sobre a artista Sue Austin. Sue é uma inglesa, deficiente física de 46 anos, que resolveu criar uma nova modalidade de arte: "Dançar debaixo d'água". Como a mesma diz, essa iniciativa foi realizada com o objetivo de provocar. Ela utiliza uma cadeira especial e resistente à água, a cadeira possui duas nadadeiras e motores que fazem com que essa artista se mova em baixo d'água.
Sue produziu diversos vídeos de seus espetáculos que foram também chamados de "Criando o Espetáculo".
Quem vê esse espetáculo, tem a sensação de que a cadeira faz parte do corpo de Sue. É incrível!

Sue diz que "A cadeira de rodas é vista como símbolo de aprisionamento, de medo, para mim, significa liberdade".

Vídeo no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=g_CXTEql9hs

Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência

Aos interessados, entrar em contato pelo número            (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência





A ADEFERN - Associação dos Deficientes Físicos do Estado do RN realiza esse trabalho com vagas disponíveis para pessoa com deficiência para melhor auxiliar e encaminhar pessoas com mais agilidade, sendo portanto, elo entre as pessoas com deficiência e as empresas interessadas. Não somos agência, mas realizamos trabalho semelhante em favor da inclusão social.

Aos interessados nas vagas acima, entrar em contato pelo número (084) 3614-2060
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MERCADO DE TRABALHO - VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Gostaríamos de ressaltar que essas vagas são para pessoas com algum tipo de deficiência. Aos interessados, entrar em contato pelo número (084) 3614-2060 ou 3214-2533.

Estamos lhes aguardando.

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN


A Mãe Pródiga pioneira da arte e da Cultura das PCDs no RN

Quando relatamos a importância da Associação dos Deficientes Físicos do Estado do RN - ADEFERN, a Mãe pródiga, no contexto geral da luta das pessoas com deficiência no Rio Grande do Norte, ou em qualquer outro contexto, não estamos  querendo fazer apologias ou dar uma importância maior da qual ela não tenha.
Sem qualquer dúvida, essa instituição serviu como modelo e parâmetro para as demais que foram criadas após a sua fundação, o fato é que por ser a primeira entidade criada para defender o interesse das Pessoa com Deficiência no nosso Estado, o pioneirismo foi sempre regra básica nessa instituição e em tratando de cultura, não podemos ser diferentes.
Foi através da Associação dos Deficientes Físicos do RN que foi criado o primeiro grupo de teatro formado por pessoas com deficiência no estado e no país pelo que se tem conhecimento. Decorria o ano de 1984, nessa oportunidade, eu também fui testemunha dos fatos, tendo em vista que nesse período eu era o presidente da ADEFERN.
Analisando a potencialidade das pessoas com deficiência do nosso Estado no que se refere à arte e a cultura, um Dominicano chamado Edson Baez, em visita ao nosso Estado e na qualidade de Diretor de Teatro, teve a ideia de criar um espetáculo do qual os protagonistas fossem pessoas com deficiência.
Para essa empreitada seria necessário que o poder público governamental formasse parceria com a instituição, principalmente, como grupo formado. E foi o que aconteceu. (Na época, a Secretaria Estadual de Educação e Cultura, tinha como Secretário o Sr. Professor João Faustino Ferreira Neto)
O espetáculo teatral foi denominado "LUZ NEGRA", que tinha como atores Pessoas com Deficiência, com vista a compor o elenco de uma proposta peça teatral, que deveria ser composta de duas pessoas com deficiência física, uma pessoa com deficiência visual e Flaviano Fraga como ator com deficiência auditiva.
Esse espetáculo percorreu todo o país e alguns países como da América do Sul e Latina, tendo participado de vários festivais de teatro e sido agraciado com vários prêmios teatrais, e seus atores, pessoas com deficiência, dando um verdadeiro exemplo para a sociedade do nosso município, nosso Estado, nosso País, de suas capacidades interpretativas.
A companhia de teatro e o próprio espetáculo LUZ NEGRA foi um marco decisivo para a divulgação da nossa ADEFERN, pois, a partir desse espetáculo, que passamos a ser reconhecidos, graças a esses baluartes Joiran Medeiros, Adriano Batista, Élio José e Flaviano Neto.


Texto Extraído do Livro "A MÃE PRÓDIGA E EU" da Autoria de José Odon Abdon
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ADEFERN E POESIA

SEM COMPROMISSO

Queria ser aquele passarinho,
Livre e solto à voar, à procura do seu ninho.
Cantar, voar, voar ao som do vento,
Sem nada pensar, em qualquer momento.

Queria ser como a ingênua flor,
Que nasce no lodaçal, mas, tem beleza e cor,
Pra Embelezar o mundo, exalando perfume,
Sem ouvir da vida os queixumes.

Queria voar pelos ares,
Como uma gaivota que cruza os mares,
À procura de um porto seguro,
Sem passado, sem presente ou futuro.

Queria ser como o vento matutino,
Que sopre ao léu, sem destino,
Levando no outono as folhas caídas,
Mortas, perdidas, sem vida.

Queria ser afinal, a seiva, o cheiro, o odor,
O espinho da rosa, o colorido da flor,
De todas as plantas o viço,
Pois da vida não quero qualquer compromisso.

Queria ser como uma chuva de verão,
Inundando o rio, temporal, temporão,
Provocando na terra, o frescor, o cio,
Sem compromisso, sem calor e sem frio.

Autor: José Odon Abdon



Gente Eficiente no Albert Einstein




O Hospital Israelita Albert Einstein  além de ser referência no que se refere à saúde, vem desenvolvendo um programa bastante interessante que tem um valor social tremendo. O Hospital possui um programa chamado "Gente Eficiente" que tem por finalidade profissionalizar, e contratar pessoas com deficiência para trabalharem em suas instalações. Dessa forma, contribuindo para incluir social das pessoas com deficiência no Mercado de Trabalho. 
Esse programa, oferece cursos e treinamento gratuitos realizados pelos profissionais da Equipe da Faculdade de Enfermagem e Escola Técnica Albert Einstein.

É uma ação a ser reproduzida em outras empresas! 

Vejam o Vídeo falando sobre o Programa "Gente Eficiente"

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7iPavbOuTG0

Esse outro é um Vídeo de Conscientização feito pela Equipe "Gente Eficiente" sobre como devemos tratar as pessoas com deficiência

http://www.youtube.com/watch?v=x68-nhx8WZ8&feature=share
terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Time de Basquete "Os Tigres" do RN se organizam para 2013




Ontem, nosso Coordenador Administrativo Décio Santiago, junto com o Presidente do Time "Os tigres" Eduardo Gomes e o Secretário Estadual do Esporte e do Lazer Joacy Bastos se reuniram para definir metas e ações para o time que se encontra na 2.ª Divisão à nível nacional. A prioridade, neste ano, é de chegar a 1.ª Divisão e realizar, em nosso Estado, o Campeonato da 2.ª Divisão. E também, fortalecer mais seus atletas, dando lugar à educação (disponibilizando bolsas em universidades), manter seus plano de saúde como também fazer uma parceria com o IFRN.
Neste ano de 2013, prometem um treino bem mais pesado para assim conseguir atingir todas as suas metas e pretensões dentro do Esporte.


Parabéns aos nossos atletas paraolímpicos!





segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ADEFERN E POESIA

PASSAGEM & PARTIDA

O trem já vai partir,
Sou apenas mais um passageiro rumo ao desconhecido.
Assim como; sou mais um desconhecido.
Na minha bagagem, vou levando;
Sonhos, ilusões, mágoas, desgostos.
Enfim, vou levando a saudade,
Saudades da Família,
Saudades dos Amigos,
Saudades da vida que se esvai.

Na primeira estação encontro algumas pessoas,
Pessoas que tenho a certeza que vi de passagem em algum lugar.
Mas que não fizeram parte do meu círculo de amizade,
Pessoas que nos olham atônitas e como à pedir socorro,
Acenam quase em desespero,
Como se não estivessem à vontade naquela estação,
Fico intrigado, reflito e penso.

O tem não para, segue seu caminho, seu curso,
E no percurso começo a imaginar, preocupado,
Quando será o meu desembarque.
O que de fato me espera na última estação?
Fecho os olhos, adormeço, meu sonho final,
Abro os olhos, já desembarquei,
Ponto final foi a última estação.

O que encontrei nessa última estação, nesse desembarque, 
Não sei... Não posso dizer, não me cabe narrar.
Só sei que é uma realidade e que você também vai encontrar,
Quando nesse trem desembarcar,
Levando os sonhos, os planos,
As mágoas, as dores, os amores,
Só espero que no seu desembarque, na última estação,
Você encontre flores, risos, alegrias,
Canções de amor, beleza,
Possa até mesmo encontrar o que não teve na vida.

José Odon Abdon





Turma da Mônica e suas personagens com deficiência

Em entrevista ao Repórter Daniel Limas, Maurício de Sousa conta um pouco sobre o processo de criação e sobre os trabalho e publicações com as personagens que possuem deficiência em seus quadrinhos. Segundo Maurício, a criação dessas personagens se dá a partir da necessidade de retratar a realidade a qual vivemos.  Ou seja, já que as pessoas com deficiência fazem parte de nosso convívio, devemos também retratá-las.
E foi a partir de uma personagem que usava muletas que o desenhista percebeu a lacuna e resolveu concretizar e ampliar essa proposta em seus trabalhos. Criando o Luca, personagem cadeirante, que foi inspirado nos atletas paraolímpicos aos quais conheceu e jogavam basquete. Maurício conta que ficou fascinado com a autoestima dos jogadores e resolveu de imediato criar essa personagem alegre e bem confiante.
Já a personagem Dorinha, deficiente visual, foi inspirada numa grande personalidade do Movimento da Pessoa com Deficiência como na Educação Inclusiva, que é Dorina de Gouvêa Nowill, que foi fundadora de uma Fundação, organização filantrópica, que disponibiliza livros impressos em Braille, Livro Digital Daisy, Livros Falados entre outros (Fundação Dorina Nowill).
E as demais personagens foram surgindo naturalmente dentro do enredo dos quadrinhos da "Turma da Mônica" ou por campanhas educativas de conscientização que foram lançadas, como por exemplo, a personagem André, que é autista (Associação de Amigos do Autista).

Conheça as Personagens:


A TURMA DA MÔNICA sobre ACESSIBILIDADE Confira Online
http://www.monica.com.br/institut/acessibilidade/pag1.htm

Fonte: 
http://vidamaislivre.com.br/especiais/materia.php?id=5328&/o_desenhista_mauricio_de_sousa_fala_sobre_a_criacao_de_personagens_com_deficiencias

Fundação Dorina Nowill:
http://www.fundacaodorina.org.br/

AMA - Associação de Amigos do Autista:
www.ama.org.br
http://www.youtube.com/watch?v=3OcuxQGLF_I

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ADEFERN E POESIA

PEDAÇOS

Caminho cada dia procurando os meus passos,
Os andrajos da minha vida, eu vejo, eu sinto,
O confronto entre o antes e o depois, cada dia faço,
Formando em minha mente uma mixórdia de ideias, um labirinto.

Eu sigo pela vida afora, morrendo cada dia,
Ocupando no possível cada ponto, cada espaço,
Fazendo da Tristeza motivo de alegria,
Juntando o que sobraram de mim, meus pedaços.

Do passado! Já não lembro com certeza.
De beleza! É o que tento fazer a vida triste,
Que levo, e os caminhos que traço.

Vivendo e morrendo em cada instante,
Esperando o porvir do desencanto,
Juntando pouco a pouco os meus pedaços.

Autor: José Odon Abdon

 

Mercado de Trabalho da ADEFERN


Aos interessados, entrar em contato pelos números (084) 3614-2060/3214-2533 ou pelo E-mail adefern-rn@ig.com.br

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ADEFERN .... A MÃE PRÓDIGA .....TRINTA ANOS.... E EU...



Texto do livro de autoria de José Odon Abdon

 ADEFERN ... A MÃE PRÓDIGA E E EU

Somos o que somos

Entre muitos adágios populares existentes em nosso país, existe um que se encaixa direitinho no relato desse livro: “Antiguidade é posto”
Pelos idos do ano de 1974, por um acaso do destino, (e que belo acaso), que não é o caso aqui relatar em minúcias, pois o objetivo é outro, me tornei uma Pessoa Com Deficiência Física.
Por uma fatalidade, passei a ser uma pessoa paraplégica.
Eu que nunca havia parado para analisar como se sentiria uma pessoa com deficiência, quais as dificuldades que tem que enfrentar rotineiramente e que horizonte vislumbra, enfim; como seria a vida de uma pessoa que de repente se depara com a realidade de conviver cotidianamente numa cadeira de rodas.
Somente com o advento de uma fatalidade é que pude tomar a consciência das desvantagens e de como é difícil a vida de um ser humano que obrigatoriamente tem que passar os dias diferentes da grande maioria das pessoas que são aparentemente normais. Não que a deficiência seja uma coisa anormal, muito pelo contrário, para nós é mais do que normal, feliz é aquele que mesmo com as dificuldades, faz do seu dia a dia um motivo de alegria e felicidade, buscando dar aos seus semelhantes á visão de um horizonte colorido, uma perspectiva de vida digna e com amanhãs melhores.
É assim que vejo a vida, é assim que me sinto, é assim que procuro dar aos meus semelhantes, principalmente aqueles que padecem de alguma dificuldade em decorrência da uma deficiência, o melhor de mim, para somente assim me sentir útil, e me sentindo útil com certeza serei mais feliz.
Quando se diz que antiguidade é posto, e desse ditado popular eu sou mais que conhecedor, é pelo fato de assim como a nossa Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte – ADEFERN, a quem nesse livro denomino  de “Mãe Pródiga” haver completado também trinta anos de luta em favor das Pessoas Com Deficiência buscando preencher as lacunas deixadas em minha vida, com trabalho dedicação e amor, repartindo esse amor com todas aquelas pessoas das quais convivi nesses anos, e as quais ainda convivo e pretendo conviver por mais muito tempo.
Posso dizer sem medo de errar, que em trinta anos de luta de trabalho e dedicação, fui o cidadão mais pontual do mundo no que se refere ao cumprimento de uma missão, estive sempre presente em todos os atos fatos e ações correlatas com a luta da “Mãe Pródiga”, e a deficiência nunca me impediu de ser uma pessoa capaz, isso com certeza não é apologia, os fatos e o tempo são testemunhas oculares.
Comecei a minha luta em favor das Pessoas Com Deficiência ainda num leito de hospital, na Cidade de São Paulo, cidade onde fui mais uma vítima da violência urbana e me tornei um paraplégico em decorrência de um assalto e, vitimado por dois projéteis de arma de fogo que me deixaram como seqüela a convivência diária numa cadeira de rodas. Posso dizer que esse é o meu verdadeiro troféu.
Não pensem que o fato de conviver numa cadeira de rodas é o caso de amaldiçoar aquelas pessoas que me fizeram ficar nesse estado físico, muito pelo contrário, há momentos que até agradeço aos meus carrascos pelo fato de haverem me deixado paraplégico, pois esse fato é que me fez crescer como ser humano, haver me tornado uma pessoa melhor, mais digna, mais centrada sobre a lei da vida, compenetrada com a minha missão, enquanto passageiro ocasional nesse mundo de meu Deus, e buscando ser cada vez mais competente em minhas ações. Enfim, mais humano, mais gente.
Infelicidade e tristeza não fazem parte do meu dicionário, sou o que sou e não há mais tempo para querer ou tentar mudar, e mesmo que quisesse não poderia, não vejo qualquer razão plausível para de uma hora para outra como de estalo tentar ter ou ser outra personalidade.
Há uma música do saudoso Raul Santos Seixas, intitulada “Metamorfose Ambulante” que pode e deve explicar para muitos as situações do ser humano.
Identifico-me com essa música em algumas situações, principalmente naquela que trata de alguns pontos de vista, mas no todo vou continuar o mesmo cidadão simplista que sempre fui. Pra que mudar? Não vejo motivo ou razão para tal.
Vivemos num mundo onde pagamos pra nascer, pra viver, pra morrer, pra se enterrar. Pagamos pra ser católico  protestante ou professar qualquer outra religião, pagamos para buscar ser feliz, e muitas das vezes até procuramos comprar a felicidade, pagamos pelo que comemos e pelo que não consumimos, esse é um fato do qual não podemos correr ou tentar esconder, é o tal do mercantilismo imperante nos quatro cantos do mundo, a mudança das ideologias e consumismo que nos corrompe quase sempre.
Pagamos para ser sócio de organizações criadas para todos os gostos e finalidades, contudo; existem situações das quais e pelas quais o ser humano, falo do ser humano na acepção da palavra, o bom homem, o bom cidadão, o ser correto, ou mesmo aquele que de alguma forma procura ser, não precisa pagar para...
São atos atitudes e predicados que nascem com esse ser humano ou que são aperfeiçoados quando se tem uma visão de mundo diferenciada. Na grande maioria essas condições são inatas do bom cidadão, do bom ser humano, do bom homem, aquele que procura ser correto simplesmente por princípios.
Ninguém precisa pagar para ser honesto, para ser fiel aos seus princípios filosóficos respeitando os seus semelhantes. Hombridade não se compra, respeito é bom e todos merecem ser respeitados. Amizade, camaradagem, sinceridade, capacidade de entender os outros são condições que não custa nada para o ser humano, não tem preço de mercado.
Será difícil seguir um caminho de retidão mesmo sem ter uma religião?
Não é difícil, não precisa ter qualquer religião para ser um bom ser humano e isso eu tenho buscado através do tempo e com a deficiência que carrego.
A minha fé em Deus é o que me preenche, me faz forte e resistente para enfrentar com dignidade e sem vaidade a vida, sem me importar o que alguém possa pensar ou fazer qualquer juízo de valor sobre a minha pessoa.
Mas, também sei respeitar aqueles que de alguma maneira têm divergência dos meus pontos de vista, do meu jeito de ser e encarar a vida, afinal, nem Jesus Cristo que foi um modelo para a humanidade conseguiu agradar a todos. Dos seus doze apóstolos nós nos lembramos mais vivamente do pobre Judas, que pela sua traição levou Jesus ao calvário e á crucificação e próprio Judas ao suicídio por enforcamento. Mas isso já estava escrito, o próprio Cristo confidenciou aos seus apóstolos que assim seria.
E muitas vezes esquecemos que Tomé não acreditou no que o Cristo falou e lhe faltou coragem para caminhar sobre as águas, e de Pedro que por três vezes negou Cristo, assim são relatados os fatos, assim é contada a história cristã. Quem somos nós para questionarmos alguma coisa?
E diante desses fatos marcantes, será que temos direito de questionar o ser humano? Ninguém pode servir de modelo pra ninguém, somos iguais enquanto diferentes, por isso é que o respeito pelo ser humano, quando se tratar de pontos de vista, é necessário.
Quando digo que ás vezes eu sou agradecido aos meus algozes, é pelo fato da minha infelicidade por ser vitimado por um assalto que me deixou paraplégico, ter sido também um motivo para que eu pudesse crescer como ser humano. MISSÃO? Não sei, não tenho como responder. Tenho algumas convicções filosóficas, mas não posso afirmar embasadamente se são de fato as mais corretas, há sempre uma dúvida por traz da cortina ou pairando no ar, e por mais que busquemos compreender, não obteremos a resposta real e ideal. Melhor assim.
Diz outro ditado popular: “DEUS escreve certo por linhas tortas...” É mesmo assim, fiquei paraplégico para poder tentar fazer das pessoas limitadas fisicamente e intelectualmente um pouco melhor, buscando resgatar a cidadania plena de uma parcela considerável de uma população órfã do poder, as ditas minorias sociais.
Tenho orgulho do meu trabalho, sinto prazer pelo que faço, mas, para que esse trabalho frutificasse, frutifique e alcance os seus objetivos, tenho por traz de mim uma organização que desde o ano de 1981, ano dedicado internacionalmente ás Pessoas Com Deficiência, realiza um trabalho ímpar e de fundamental importância. Organização essa com a qual me identifiquei e há mais de trinta anos tem sido o meu segundo lar, o meu refúgio, a minha igreja e plataforma de vida, quase sempre o meu céu e por vezes o meu inferno.
Falo da Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte – ADEFERN, a primeira entidade a ser criada em nosso Estado para defender os interesses das Pessoas Com Deficiência Física no lado social, mas que; por circunstâncias, hoje não representa somente os deficientes físicos, mas sim, é uma referência na defesa de todas as Pessoas Deficiência, físicos, auditivos, visuais, intelectuais e múltiplos, sem deixar de dar o devido suporte para todos os demais segmentos sociais, pessoas que apresentam síndromes e pessoas com algumas doenças crônicas Invalidante.
Foi na Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte - ADEFERN á quem apelido carinhosamente de a “Mãe Pródiga” que consegui me situar como um verdadeiro ser humano no contexto real da palavra e da vida, amando e acredito, sendo amado, divergindo, mas nunca odiando.
Foi na Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte - ADEFERN que vi a importância e a relevância de um trabalho social.
Ali, o mais importante é o ser humano, independentemente da deficiência, raça, cor, religião, opção sexual, predileção política ou qualquer outra situação por mais esdrúxula que possa parecer.
A “Mãe Pródiga” foi o alicerce para a criação das muitas entidades representativas do segmento de Pessoas Com Deficiência no Rio Grande do Norte, foi á introdução do trabalho inclusivo, a porta que se abriu para que pessoas obstinadas com o trabalho social e assistencial surgisse  nos vários municípios do Rio Grande do Norte, e eu me sinto bastante confortável ao fazer esses relatos, pois dei minha pequena mais importante contribuição para que esse trabalho pudesse ser desenvolvido com a devida qualidade.
Sinto imenso orgulho de haver dedicado anos da minha vida á um trabalho para essa instituição, sendo seu dirigente maior por cinco mandatos, dos quais faço questão de identificá-los para que não pareça que nessa entidade não exista democracia. Existe sim, mas acima de tudo existe muita coerência, respeito aos semelhantes e igualdade de ações e de propósito, e foi dentro dessa filosofia que cumpri  dois mandatos nos anos oitenta,(1983 á 1985 e 1985 á 1988)  dois mandatos nos anos noventa (1994 á 1997 e 1997 á 2000) e um mandato nos anos dois mil, (2006 á 2009) como gosto de frisar, participando de todas as suas lutas e conquistas, formando amigos e lidando com companheiros que padecem das mesmas dificuldades físicas que eu,  e carregam a marca que os marcam para o resto de suas vidas.
E por que trato a ADEFERN de a “Mãe Pródiga”? Por que tanto carinho por uma instituição? Qual o segredo para tanto amor?
É simples... E falo isso dentro da maior simplicidade possível.  A Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte - ADEFERN é o refúgio das Pessoas Com Deficiência, o norte, a fonte da qual aquele que bebe da sua água se fortalece, se inspira, é o lenitivo para algumas dores e a perspectiva de futuro, a opção do presente e o esquecimento das dores do passado próximo ou distante, é o Oasis, a fonte da vida, o carinho e a ternura de um ombro amigo ou o colo de uma verdadeira mãe.
Por isso, não me canso de declarar o quanto amo essa instituição, pois foi através dela que pude obter o respeito da sociedade enquanto pessoa com deficiência. Através da ADEFERN eu pude conhecer o meu país quase que de ponta a ponta representando o meu estado, o meu município e as Pessoas Com Deficiência, levando, discutindo e mostrando para o Brasil que em Natal existe uma associação chamada ADEFERN e que luta verdadeiramente pela melhoria da qualidade de vida das pessoas que representa.
Foi ela, a ADEFERN que me ensinou a trilhar o bom caminho, me ensinou as lições que aprendi através do tempo e o viver com dignidade, respeitando e sendo respeitado, devotando um trabalho social da mais alta responsabilidade e importância para quem dele precisa.
Claro que eu nem a ADEFERN somos unanimidade, até por que; toda unanimidade é burra, já dizia o saudoso Nelson Rodrigues, há aquelas pessoas que acham que as coisas acontecem porque têm que acontecer, e que DEUS dá o frio conforme o cobertor como já dizia o saudoso Adoniran Barbosa em sua música “Saudosa Maloca” e por isso vivem do esperar. Mas não é bem assim, se fizermos a nossa parte, já estamos contribuindo para que os outros possam viver melhor.
Nada se consegue sem luta, muitas vezes é certo, as coisas caem do céu em nosso colo, mas, vejam bem, são apenas migalhas, isso serve de alerta para que nos aprofundemos cada vez mais na conceituação da vida, para termos acesso ao verdadeiro filão de ouro.
Ás vezes não queremos dar ao trabalho de outrem a importância que ele merece, talvez até por não termos um conhecimento mais aprofundado das situações, do verdadeiro dimensionamento da obra proposta, e até criticamos, e muitas vezes fazemos isso por vaidade, por comparações inevitáveis, mas na realidade, isso só faz comprovar a nossa pobreza espiritual e a mediocridade quanto á esses assuntos...
Sempre evitei, sempre fugi de comparações em todos os planos e aspectos, não tenho que provar nada á ninguém a não ser para mim mesmo me identificando como capaz de atingir os meus objetivos em todos os aspectos, afinal; “Querer é poder” e, se eu quero, eu posso.
Eu jamais poderia deixar de relatar alguma coisa da ADEFERN nesses seus trinta anos de existência, assim como, deixar de documentar fatos e ações, histórias gravadas no tempo da minha história como pessoa cuja história se mistura e se confunde com a história de nossa própria “Mãe Pródiga”.
O meu nome, mesmo que quisesse jamais se separará da história da ADEFERN, afinal, são trinta anos de luta, trinta anos de glória, sofrimento, risos e lágrimas, fatos que se misturam a história do nosso estado, nosso município. E nesse momento em que a nossa inspiração maior do trabalho em prol das Pessoas Com Deficiência completa três décadas, acho-me no direito de relatar para aqueles que desconhecem o trabalho desenvolvido em favor dos segmentos sociais tão importantes, as Pessoas Com Deficiência, dizer o que é a Associação dos Deficientes do Estado do Rio Grande do Norte – ADEFERN, a nossa “Mãe Pródiga”, aquela que nos ensinou a trilhar os caminhos da igualdade e do companheirismo, aquela que nos mostra no cotidiano o quanto somos importantes, basta respeitar as nossas limitações, mas sem deixar de apostarmos nas nossas potencialidades, é de fato o Oasis que está sempre á nossa espera para nos oferecer a água para amainar a nossa sede.
O que passamos a determinar nesse livro não tem regras básicas ou determinantes, busca mostrar simplesmente o trabalho desenvolvido pela nossa ADEFERN movida pelos seus dirigentes nesses trinta anos de luta, dos quais me intitulo como um dos mais importantes, dado ao fato de em trinta anos haver dirigido essa instituição por cinco mandatos de três anos, o que representa metade da vida da instituição, além de haver exercido dois mandatos como vice-presidente, o que representa mais seis anos de trabalho dedicado á nossa “Mãe Pródiga”.
Tenho a certeza que os mais jovens, aquelas pessoas que debutam na dificuldade de encontrarem-se como uma pessoa com deficiência, e que por uma coincidência ou oportunidade não conheciam quase nada dessa história tão cheia de evoluções, tão cheia de materialismo e de fatos consumados que fez a história da Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte merecer a devida importância que nesse momento procuro dar, a partir de então passarão a dizer e a entender por que faço da nossa entidade, o meu segundo e verdadeiro lar.
O que relato nesse livro e que ficará para a posteridade como um documento vivo de uma luta, e está contido da mais alta fidelidade dos fatos. Apesar e graças á muitos que ainda permanecem integrados ao trabalho desenvolvido pela Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte,  ADEFERN a “Mãe Pródiga” do Movimento das Pessoas com Deficiência do nosso Estado.
Portanto, sem rodeios ou delongas, quero mostrar um pouco da vida da nossa instituição, que é um marco da luta das Pessoas Com Deficiência em nosso estado e que, apesar de haver atravessado um período tão longo como são esses trinta anos, continua inteiramente independente, é uma mãe menina e de cujas ações são determinadas pela necessidade de atendimento ás Pessoas Com Deficiência mas, com a ausência ou interferência do poder público, talvez esse seja o grande segredo e mistério para que um trabalho com essência possa e seja realizado com tanta dedicação e sem grandes atropelos.
Nesses trinta anos de existência a nossa ADEFERN foi sempre uma entidade dirigida por Pessoas Com Deficiência Física, fiscalizada por Pessoas Com Deficiência Física que desenvolve um trabalho em favor de Pessoas Com Deficiência. Não que tenhamos algo contra pessoas “ditas e tidas como normais”, no entanto, não podemos conceber certas distorções que acontecem com algumas entidades representativas, onde se tem a impressão de pessoas querendo levar vantagens em cima de condições adversas das Pessoas Com Deficiência.
Isso é fato comprovado, mas por nós nunca aceitado. Não concebemos o palhaço no lugar do médico nem o médico no lugar do palhaço.
As entidades representativas de qualquer segmento social, com sua maior ou menor importância têm de ser dirigida por pessoas inseridas no contexto da sua representatividade. Dentro desse raciocínio isso será um fato para ser analisado.
                 Imaginem a Ordem dos Advogados do Brasil ser presidida por um médico sem formação jurídica, ou o Conselho Regional de Medicina ser dirigido por um advogado sem qualquer formação médica.
Isso exemplifica a nossa posição antagônica ás instituições de Pessoas Com Deficiência que são dirigidas por pessoas “ditas e tidas como normais”.
Como alguém poderá explicar que uma pessoa capacitada para o trabalho apesar de apresentar alguma deficiência, examinado por uma Junta Médica específica, dada como apta para desenvolver as suas atividades da vida diária, cidadão que paga seus impostos em dia e contribua para o desenvolvimento dessa nação não seja ou esteja capacitada para dirigir uma entidade representativa do seu segmento em detrimento de uma deficiência que apresenta?
Quanto mais se alonga o discurso, mais vemos a importância da nossa instituição. Quanto mais me identifico, mais me comprometo com o trabalho e as ações da nossa “Mãe Pródiga”.
Assim pensando é que busquei introduzir na Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte a nossa “Mãe Pródiga” um modelo e uma consciência administrativa, não disputarmos mandatos entre nós mesmos, sob pena de nos dividirmos ainda mais, e montarmos Diretorias Executivas e Conselhos Fiscais compostos especificamente por Pessoas Com Deficiência.
Com muito orgulho,  muita honra,  como muita ousadia e determinação, posso dizer; em tempo algum a Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Rio Grande do Norte – ADEFERN deixou de eleger uma Pessoa Com Deficiência para exercer os cargos de Diretoria e Conselho Fiscal.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pessoa com Deficiência e Trabalho

Você Sabia?

A pessoa com deficiência tem reserva de 5% das vagas em concursos públicos, para cargos cujas atribuições sejam compatíveis com sua deficiência.

O serviços público da união que possua deficiência tem direito à redução de carga horária independentemente de compensação.

Que empresas, com cem ou mais empregados, estão obrigadas a preencher de 2% a 5% de seus cargos com pessoas com deficiência (até 200 empregados - 2%, de 201 a 500 empregados - 3%, de 501 a 1.000 empregados 4% e de 1.001 em diante - 5%).

Não há limite de idade para uma pessoa com deficiência ser um aprendiz com os benefícios do Programa "Jovem Aprendiz".

A pessoa com deficiência tem o direito de tratamento diferenciado para ter condições de realizar provas de concursos públicos em condições justas em relação às pessoas sem deficiência, devendo requerer o necessário já no ato da inscrição.


A ADEFERN muda VIDAS com sua doação. Seja nosso Doador. Entre em contato conosco pelo número (084) 3614-2060 e saiba como nos ajudar.

MERCADO DE TRABALHO

Departamento Geral da ADEFERN
(084) 3614-2060/3214-2533



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Conhecendo nossos direitos

PRAE e Cartão Gratuidade


A Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), antiga STTU, é um órgão municipal que tem por missão promover políticas públicas de desenvolvimento da mobilidade e acessibilidade de pedestres, ciclistas, gestantes, pessoas com deficiência, motociclistas, automóveis, etc. Essa gerencia ações relacionadas ao transporte e mobilidade dentro da Cidade do Natal.
Além dessas atribuições, a SEMOB também é responsável por dois direitos tão fundamentais e que fazem a diferença na vida das pessoas com deficiência, que é o PRAE Porta a Porta e o Cartão Gratuidade. E por isso, nessa publicação, iremos explicar mais sobre esses dois direitos.

PRAE

O PRAE Porta a Porta é um programa  do governo municipal que tem por objetivo geral oferecer um serviço de transporte especial para aquelas pessoas que possuem mobilidade reduzida devida à idade, a algum tipo de deficiência ou outro fator comprovado por atestado médico. Assim, tal ação do governo tem a missão, também, de promover a INCLUSÃO SOCIAL.
Esse serviço conta com veículos acessíveis que estão à disposição da sociedade potiguar com gerenciamento da Prefeitura Municipal de Natal por meio da SEMOB e SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
Para ser um beneficiado desse programa, PRAE Porta a Porta, o usuário ou responsável deverá preencher uma Ficha Cadastral fornecida pela própria SEMOB ou pela SMS e, em anexo, deverá ser colocado documentos que comprovem a mobilidade reduzida do requerente (Por exemplo, atestado médico). Tais informações serão avaliadas pela Equipe de Assistência Social do programa para que assim possa ser aprovado o cadastro.
Estando aprovado, o usuário deverá agendar sua viagem, informando a origem, o destino, o local de retorno e o horário. E se caso houver acompanhante, deverá também ser informado. Tudo isso com antecedência de 48h para que assim possa ser organizada a agenda de serviço do PRAE e não haver nenhum imprevisto. 
Para agendar, basta ligar para o número (084) 3232-9209. Os horários de atendimento são: para micro-ônibus (Seg a Sex, das 05h às 23h e Sáb, Dom e Feriados, das 05h às 21h); Vans e Ambulâncias (Seg a Sex, 07h às 19h e Sáb, Dom e Feriados, Plantão). Atualmente, a Srª. Rúbia é a responsável pelo Setor que lida com o PRAE.

CARTÃO DE GRATUIDADE


O Cartão de Gratuidade ou Transporte Cidadão oferece acesso gratuito no Sistema de Transporte Coletivo Urbano do Natal às pessoas com deficiência e/ou doentes crônicos invalidantes, fiscais da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), oficiais de Justiça Federal e do Trabalho, carteiros das Empresas do Correios e Telegrafos (ECT) e aos rodoviários.
Para a pessoa com deficiência poder gozar desse direito deverá estar em atendimento especializado na escola, em programas de capacitação laboral (cursos profissionalizantes) , ou em tratamento continuado ou incapacitado para o trabalho (INSS). 
Sendo aprovado no cadastramento, a pessoa com deficiência ficará dispensado do pagamento de tarifas no Sistema de Transporte Coletivo Urbano, desde que comprovada a carência de recursos financeiros (até um salário mínimo vigente) e atestado médico.
O direito à Gratuidade, pode estender-se ao acompanhante da pessoa com deficiência.  Para acompanhantes de crianças, esse direito é automático. Mas, acima dos 12 anos, será avaliado o grau de necessidade do acompanhamento, comprovado por meio de Atestado Médico, expedido por Especialista vinculado ao Sus, no âmbito da Cidade do Natal.
Sendo aprovado, o acompanhante receberá também o Cartão Gratuidade com o dizer "ACOMPANHANTE".
A SEMOB é responsável por todo processo de cadastramento, avaliação e concessão dos cartões. E para requerer tal cartão é necessário os seguintes documentos: Atestado Médico, Declaração de Carência de Recursos Financeiros, Cédula de Identidade, CPF/MF,Comprovante de Residência, 02 (duas) fotos 3x4, Declaração de que está em atendimento ou estudando.
Para a comprovação de renda, os documentos que, provavelmente, serão pedidos são os seguintes: Carteira de Trabalho e Previdência Social com suas atualizações, Contracheque, Carnê de Contribuição ao INSS ou ainda, o Extrato de Pagamento do Benefício.


Site Semob - Prefeitura do Natal
http://www.natal.rn.gov.br/semob/
Endereço:
Av. Almino Afonso, 44 – Ribeira - Natal – RN CEP: 59012-010
Fone: 3232-9142/ 3232-9121/ 0800 281 4050

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