terça-feira, 30 de julho de 2013

Arte & Pessoa com Deficiência



Por Herbert Baglione

Mercado de Trabalho da ADEFERN

Aos interessados, entrar em contato pelo número (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

Campanha de Julho 2013

Não seria possível manter nossos serviços sem a ajuda de todos os sócios e doadores. Suas contribuições são nosso meio para continuar lutando pelos direitos das Pessoas com Deficiência de nosso Estado como para promovê-las com nossos serviços no Centro de Reabilitação, Profissionalização e Inclusão Social José Odon Abdon

A todos, nossos agradecimentos.

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mercado de Trabalho da ADEFERN



Para mais informações: (084) 3614-2060

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
@adefern_CERPIS

UFRN e Acessibilidade

A PROEX promove Concurso Fotográfico sobre Acessibilidade e Respeito.
A UFRN, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e da Comissão de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais (CAENE) realiza o Concurso Fotográfico "Acessibilidade e Respeito: Eu posso! Você deixa?". A Finalidade é incentivar a arte da fotografia e estimular o surgimento de novos talentos.

O Concurso sensibiliza e desperta um novo olhar sobre a diversidade humana e inclusão. Aspectos relacionados aos diferentes tipos de deficiência (física, sensorial e intelectual)poderão ser registrados. As fotos enviadas deverão ser coloridas ou em preto e branco, retratando a visão pessoal sobre a acessibilidade e o respeito relacionados aos diferentes tipos de deficiência.

Podem participar fotógrafo amador e profissional. As inscrições estão abertas até o dia 30 de Setembro e deverão ser feitas mediante o envio das fotos, obrigatoriamente com as etiquetas preenchidas e coladas nos versos das mesmas, pessoalmente ou via correio para a CAENE.

Os concorrentes poderão se inscrever com o limite máximo de três fotografias, medindo 20x30 cm em papel fotográfico fosco.

A Seleção e a Premiação das Fotografias serão realizadas por uma comissão composta por três membros da UFRN. os prêmios serão concedidos aos três primeiros lugares e menção honrosa para as próximas 12 fotografias. O primeiro lugar ganha uma máquina fotográfica, o seguindo recebe um Laptop e o terceiro, um livro.

O Resultado será dia 25 de Outubro, na CIENTEC. Mais informações pelo E-mail:
inclusao@reitoria.ufrn.br ou pelo telefone (084)3342-2501

sexta-feira, 19 de julho de 2013

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Aos interessados, por gentileza, entrar em contato com nosso Departamento Geral pelo número   (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Chefe do Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
quarta-feira, 17 de julho de 2013

"O que vejo, atualmente, e o que não quero ver novamente nesse meu país"

Você já viu a mala velha quando se bate nela para tirar o morfo? É assim que está se sentindo a população brasileira, é assim que se sente a maioria das pessoas que; cansadas de apanhar, cansadas de sentirem, na pele, a dor pela falta de uma saúde digna de um povo simples e trabalhador, o susto diário causado pela insegurança pública, a quase cegueira de uma educação que deseduca e que nos ensina a metodologia equivocada, o dissabor de sentir o cansaço da labuta diária pela falta de um transporte de qualidade, de um trabalho cansativo para, ao fim do mês, ter como gratificação um salário pífio que não faz qualquer justiça ao suor cotidiano derramado pelo trabalhador.
Enquanto isso, corruptos e desonestos, eternos dilapidadores do bem público, aqueles que vivem mamando nas tetas do poder, se locupletam com o dinheiro público e se beneficiam com os favores do poder e ainda, acham que são os poderosos.
Desonestidade nunca foi poder... Eles esquecem o que diz a nossa Carta Magna, em suas sábias linhas quando diz: "Todo poder emana do povo em seu favor, será exercido".
Isso explica a profunda amargura e decepção que passa a nossa brava gente brasileira e para mostrar que tudo que tem um começo tem um fim. Passou a se organizar e a se impor para esse poder que pensa que é forte e que, na realidade, é débil, diante das evidências.
Somente, uma coisa nos mete medo e é bom que tenhamos bastante atenção: temos que nos organizar e não podemos pensar em aproveitar das situações para cometer atos abusivos. Se não tomarmos cuidado para separar o joio do trigo, poderemos correr o risco de passar os pés pelas mãos.
Quando esses, nada puderem fazer para coibir situações incontroláveis, aí há de se pedir ajudas para outras forças, aí, como numa partida de futebol onde um litigantes passa a gostar do jogo. Essas outras forças podem gostar do jogo e se tornarão senhores da situação. Esse é que é o momento de olharmos as coisas e situações com o olhar mais cuidadoso, do guardador, do amado,  do amante, do cidadão na acepção da palavra para que não tenhamos os dissabores de retrocedermos ao passado e ver os anos negros como passou a nossa amada terra brasileira.

Não quero ver as coisas que vi enquanto jovem estudante nos anos 60 e 70. Não quero levar chutes no traseiro como levei nos anos de chumbo só porque houve período que dois estudantes sequer podiam andar juntos ou conversar.
Aqueles que, como eu já rompeu os 60 anos, sabe muito bem no que eu estou falando, sabe o que o poder emana do povo e o sofrer, por menos que seja o tempo do sofrimento, é desse mesmo povo, do nosso povo.
Temos todo o direito de buscarmos a melhoria para a qualidade de vida do nosso povo pois, afinal, unidos jamais seremos vencidos. Disso já temos provas, disso temos certeza, mas temos de ter a devida noção e manifestar com bom senso.
É hora de tomarmos consciência de que podemos conjugar com dignidade o verbo "poder" no presente do indicativo na primeira pessoa do singular e do plural.
E nós, pessoas com deficiência? Onde é que entramos na história? Nós também somos cidadãos, somos pessoas que sentimos, mas que ninguém sente na pela as desventuras, os desmandos, as ações inconsequentes e muitas vezes, tutelar ou como diz o sábio home: "querem passar manteiga nas nossas ventas". Passam sim, se deixarmos. Fazem-no tutelados se deixarmos, mas, ninguém passa por cima de nós se não deixarmos, se não quisermos, se formos capazes de demonstrar a nossa força, o nosso poder de coesão e trazer, com legitimidade, a sociedade civil como nossa parceira.
Como todo cidadão brasileiro, não se impõe e se Deus é brasileiro, eu também sou filho de Deus e tenho o direito de lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, onde pessoas possam ter as mesmas oportunidades. E  é por isso e para isso que nós, enquanto militantes, devemos resgatar.
A nossa marcha é uma marcha calada e sorrateira já que somos um exército invisível. Comentou certa vez um político: "se organizados, devidamente, poderemos contribuir decisivamente para fazer o nosso Brasil, um país mais digno para nossos filhos".

Por José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN  
terça-feira, 16 de julho de 2013

A SURDA MAIS BELA DO MUNDO

Thaisy Payo, modelo de 25 anos, foi eleita a mais bela Surda do Mundo no Concurso Internacional Deaf World que foi realizado na cidade de Praga, na República Tcheca, neste último Sábado (13.07.2013).
É um orgulho essa conquista para todos nós brasileiros e, em especial, todos do Movimento da Pessoa com Deficiência.


ACESSIBILIDADE NA CABEÇA


Irmãos  de Luta de Fortaleza -CE

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN

Prezados doadores, sócios e companheiros de luta,

Vimos, pelo presente, informar as Vagas do Mercado de Trabalho da ADEFERN. Aos interessados, pedimos que entrem em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN para serem devidamente encaminhados.



Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
(084) 3614-2060
quinta-feira, 4 de julho de 2013

PRÓTESE DE LEGO


Não é uma inovação. Mas, a exemplo da Terapeuta Ocupacional americana Christina Stephens, podemos recriar maneiras para "alegrar" a reabilitação e até trazer mais dinamismo ao processo de adaptação à prótese.
Christina foi desafiada a criar uma prótese de Lego e mostrou que isso é viável. Imaginemos, pois, isso acontecendo em uma oficina onde pessoas amputadas pudessem criar as suas próteses, trazendo assim um momento lúdico, como também descontraído, de como lhe dar com a amputação.
São métodos inteligentes, como esses, que devem ser desenvolvidos nos centros de reabilitação para trazer sorrisos aos pacientes que passam por esse processo.

Vejam Christina montando sua prótese de Lego:


Fazendo a diferença,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
(084) 3614-2060

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Novas vagas no SENAC e na AMBEV. 
Aos interessados, entrar em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN pelo número (084) 3614-2060. 

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

PALHAÇOS OU MÉDICOS? MÉDICOS OU PALHAÇOS?

Não é surpresa para mim, vê nascer em alguns companheiros identificados com a luta em favor das pessoas com deficiência no RN, um sentimento que aos poucos vai tomando corpo e incutindo uma nova ideia na cabeça das pessoas ao longo de anos a fio: busca pela cidadania das pessoas com deficiência.
Hoje, por acaso, vi postado, no Facebook, uma frase de um nobre companheiro que me fez refletir demoradamente sobre o atual quadro político do país e como não poderia ser diferente, fez-me esbarrar detidamente nas questões pertinentes à nossa causa, a luta em favor do segmento que representamos.
E o que em chamou atenção? Claro que foi a frase que um dia usei para mostrar ao então Governador do nosso Estado, Dr. Geraldo Melo, quando sem qualquer constrangimento colocou ocupar cargos na administração estadual e representar as Pessoas com Deficiência, assim foi o CRI, CORDE E CODIM. E pelos fatos, fomos obrigados a dizer numa certa data, na sua própria residência, que as coisas em nosso Estado não andavam porque o "governador" sempre colocava palhaço no lugar de médico e médico no lugar de palhaço.

Nessa frase está embutida uma grande verdade e está contida numa profundidade digna de análise para se obter veredicto. O pior de tudo é que a prática ainda é costumeira nas administrações do nosso Município e principalmente, em nosso Estado.
Quando vi postada a frase do companheiro Décio Santiago, senti o quanto é profunda, o quanto ele é verdadeira e atual. E se analisarmos, é o complemento do nosso jargão tão popular junto ao segmento "Nada de nós, sem Nós".
Isso é mais que uma cobrança, é mais que um desabafo de e para uma situação que está nos constrangendo. O fato de pessoas "ditas e tidas" como normais quererem nos tutelar e responder por nós. Tomar decisões por nós, pedir e revogar por nós como se fôssemos pessoas alienadas ao invés de, simplesmente, pessoas com deficiência.
O que incomoda mais é que "algumas pessoas" se acharem no direito de responder por instituições tão somente porque têm um filho, um neto, um sobrinho ou um filho de uma amiga nascido com deficiência ou adquirida. O que me incomoda é que muitas dessas pessoas não vão em bala dividida, não querer roer osso, só querem comer do Filé Mignon. Muitas delas, como costumo dizer, sequer conseguiu atravessar um cedo na rua e ainda diz que trabalha para o social.
Na realidade, só querem ser capa de revista e aparecer na mídia, como ter o status de poder. Mesmo sabendo que isso é faca de dois  gumes, pois o risco que corre o pau, corre o machado. E nem sempre o poder dá IBOPE, às vezes, queima as pessoas.
São essas pessoas que não contribuem em nada para que a nossa luta engrandeça e falo isso, sem menor medo de errar. Só me dou ao direito de ter um posicionamento próprio e sei que alguns já começam a enxergar a verdade, a realidade e a tomar posições que, com certeza, vão se agigantar. É simples questão de tempo.
Recentemente, recebi uma cartilha elaborada pela OAB/RN, contendo algumas situações que fiz respeito à pessoa com deficiência e que induz pessoas simples e que não tem exata noção da profundidade dos escritos, a acharem no direito de gozarem alguns direitos. Nesse sentido, tenho recebido na ADEFERN, pessoas com deficiência que buscam meios para obter o Benefício de Prestação Continuada da Previdência Social, tendo em vista que a cartilha diz que: "pessoas com deficiência cuja per capita seja igual ou inferior a 1/4 de salário mínimo para cada pessoa residente no mesmo domicílio, gozarão do direito.
Infelizmente, isso não é verdade. Para se obter o Benefício é necessário que a Pessoa com Deficiência, além dessa "desgraçada" renda, seja incapacitada para o trabalho.
Quando a coisa é tratada dessa maneira, passa a ser um "desserviço" e o pior, é que os incautos acreditam e acham e até sonham em obter o Benefício mesmo faltando um dedo do pé ou da mão como se isso determinasse a sua incapacidade para o trabalho.
Outro "desserviço" da cartilha é dizer que as pessoas com deficiência que tenham o cadastro junto à SEMOB, antes STTU, gozam do direito à gratuidade nos transportes coletivos do Município de Natal. Será que as pessoas que elaboraram a cartilha moram mesmo em Natal? Para se gozar da gratuidade tem de responder a diversos requisitos e não é somente com cadastro.
Não estamos querendo polemizar, só queremos que a sociedade e o Poder Público Governamental entendam que não somos tutelados, tampouco medíocres para não podermos dirigir as nossas próprias entidades representativas na condição e na qualidade de pessoas com deficiência.
Como posso entender uma pessoa com deficiência avaliada por uma Junta Médica Especial para comprovar a sua deficiência e analisá-la para lhe conceder ou não o ingresso no Mercado de Trabalho? Essa pessoa é dada como apta para ingressar no Mercado, assim como, apto a frequentar cursos, universidades, etc. E essas pessoas, mesmo assim, não estão aptas para dirigir suas entidades  que lhes representam? Algumas coisa está cheirando mal numa situação dessas, isso não pode estar certo.
Como entender que um órgão que representa às Pessoas com Deficiência em Nível Estadual não contar em seu quadro de funcionários com uma única pessoa com deficiência? Não quer ser questionado pelo que estou escrevendo no momento, só quero fazer com que entendam: "isso eu não concordo". E o que posso fazer é me congratular com todas as pessoas que como nós acham que "estão colocando o palhaço no lugar do médico e o médico no lugar do palhaço".

José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN