terça-feira, 30 de julho de 2013

Arte & Pessoa com Deficiência



Por Herbert Baglione

Mercado de Trabalho da ADEFERN

Aos interessados, entrar em contato pelo número (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

Campanha de Julho 2013

Não seria possível manter nossos serviços sem a ajuda de todos os sócios e doadores. Suas contribuições são nosso meio para continuar lutando pelos direitos das Pessoas com Deficiência de nosso Estado como para promovê-las com nossos serviços no Centro de Reabilitação, Profissionalização e Inclusão Social José Odon Abdon

A todos, nossos agradecimentos.

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mercado de Trabalho da ADEFERN



Para mais informações: (084) 3614-2060

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
@adefern_CERPIS

UFRN e Acessibilidade

A PROEX promove Concurso Fotográfico sobre Acessibilidade e Respeito.
A UFRN, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e da Comissão de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais (CAENE) realiza o Concurso Fotográfico "Acessibilidade e Respeito: Eu posso! Você deixa?". A Finalidade é incentivar a arte da fotografia e estimular o surgimento de novos talentos.

O Concurso sensibiliza e desperta um novo olhar sobre a diversidade humana e inclusão. Aspectos relacionados aos diferentes tipos de deficiência (física, sensorial e intelectual)poderão ser registrados. As fotos enviadas deverão ser coloridas ou em preto e branco, retratando a visão pessoal sobre a acessibilidade e o respeito relacionados aos diferentes tipos de deficiência.

Podem participar fotógrafo amador e profissional. As inscrições estão abertas até o dia 30 de Setembro e deverão ser feitas mediante o envio das fotos, obrigatoriamente com as etiquetas preenchidas e coladas nos versos das mesmas, pessoalmente ou via correio para a CAENE.

Os concorrentes poderão se inscrever com o limite máximo de três fotografias, medindo 20x30 cm em papel fotográfico fosco.

A Seleção e a Premiação das Fotografias serão realizadas por uma comissão composta por três membros da UFRN. os prêmios serão concedidos aos três primeiros lugares e menção honrosa para as próximas 12 fotografias. O primeiro lugar ganha uma máquina fotográfica, o seguindo recebe um Laptop e o terceiro, um livro.

O Resultado será dia 25 de Outubro, na CIENTEC. Mais informações pelo E-mail:
inclusao@reitoria.ufrn.br ou pelo telefone (084)3342-2501

sexta-feira, 19 de julho de 2013

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Aos interessados, por gentileza, entrar em contato com nosso Departamento Geral pelo número   (084) 3614-2060.

Atenciosamente,

Décio Filho
Chefe do Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
quarta-feira, 17 de julho de 2013

"O que vejo, atualmente, e o que não quero ver novamente nesse meu país"

Você já viu a mala velha quando se bate nela para tirar o morfo? É assim que está se sentindo a população brasileira, é assim que se sente a maioria das pessoas que; cansadas de apanhar, cansadas de sentirem, na pele, a dor pela falta de uma saúde digna de um povo simples e trabalhador, o susto diário causado pela insegurança pública, a quase cegueira de uma educação que deseduca e que nos ensina a metodologia equivocada, o dissabor de sentir o cansaço da labuta diária pela falta de um transporte de qualidade, de um trabalho cansativo para, ao fim do mês, ter como gratificação um salário pífio que não faz qualquer justiça ao suor cotidiano derramado pelo trabalhador.
Enquanto isso, corruptos e desonestos, eternos dilapidadores do bem público, aqueles que vivem mamando nas tetas do poder, se locupletam com o dinheiro público e se beneficiam com os favores do poder e ainda, acham que são os poderosos.
Desonestidade nunca foi poder... Eles esquecem o que diz a nossa Carta Magna, em suas sábias linhas quando diz: "Todo poder emana do povo em seu favor, será exercido".
Isso explica a profunda amargura e decepção que passa a nossa brava gente brasileira e para mostrar que tudo que tem um começo tem um fim. Passou a se organizar e a se impor para esse poder que pensa que é forte e que, na realidade, é débil, diante das evidências.
Somente, uma coisa nos mete medo e é bom que tenhamos bastante atenção: temos que nos organizar e não podemos pensar em aproveitar das situações para cometer atos abusivos. Se não tomarmos cuidado para separar o joio do trigo, poderemos correr o risco de passar os pés pelas mãos.
Quando esses, nada puderem fazer para coibir situações incontroláveis, aí há de se pedir ajudas para outras forças, aí, como numa partida de futebol onde um litigantes passa a gostar do jogo. Essas outras forças podem gostar do jogo e se tornarão senhores da situação. Esse é que é o momento de olharmos as coisas e situações com o olhar mais cuidadoso, do guardador, do amado,  do amante, do cidadão na acepção da palavra para que não tenhamos os dissabores de retrocedermos ao passado e ver os anos negros como passou a nossa amada terra brasileira.

Não quero ver as coisas que vi enquanto jovem estudante nos anos 60 e 70. Não quero levar chutes no traseiro como levei nos anos de chumbo só porque houve período que dois estudantes sequer podiam andar juntos ou conversar.
Aqueles que, como eu já rompeu os 60 anos, sabe muito bem no que eu estou falando, sabe o que o poder emana do povo e o sofrer, por menos que seja o tempo do sofrimento, é desse mesmo povo, do nosso povo.
Temos todo o direito de buscarmos a melhoria para a qualidade de vida do nosso povo pois, afinal, unidos jamais seremos vencidos. Disso já temos provas, disso temos certeza, mas temos de ter a devida noção e manifestar com bom senso.
É hora de tomarmos consciência de que podemos conjugar com dignidade o verbo "poder" no presente do indicativo na primeira pessoa do singular e do plural.
E nós, pessoas com deficiência? Onde é que entramos na história? Nós também somos cidadãos, somos pessoas que sentimos, mas que ninguém sente na pela as desventuras, os desmandos, as ações inconsequentes e muitas vezes, tutelar ou como diz o sábio home: "querem passar manteiga nas nossas ventas". Passam sim, se deixarmos. Fazem-no tutelados se deixarmos, mas, ninguém passa por cima de nós se não deixarmos, se não quisermos, se formos capazes de demonstrar a nossa força, o nosso poder de coesão e trazer, com legitimidade, a sociedade civil como nossa parceira.
Como todo cidadão brasileiro, não se impõe e se Deus é brasileiro, eu também sou filho de Deus e tenho o direito de lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, onde pessoas possam ter as mesmas oportunidades. E  é por isso e para isso que nós, enquanto militantes, devemos resgatar.
A nossa marcha é uma marcha calada e sorrateira já que somos um exército invisível. Comentou certa vez um político: "se organizados, devidamente, poderemos contribuir decisivamente para fazer o nosso Brasil, um país mais digno para nossos filhos".

Por José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN  
terça-feira, 16 de julho de 2013

A SURDA MAIS BELA DO MUNDO

Thaisy Payo, modelo de 25 anos, foi eleita a mais bela Surda do Mundo no Concurso Internacional Deaf World que foi realizado na cidade de Praga, na República Tcheca, neste último Sábado (13.07.2013).
É um orgulho essa conquista para todos nós brasileiros e, em especial, todos do Movimento da Pessoa com Deficiência.


ACESSIBILIDADE NA CABEÇA


Irmãos  de Luta de Fortaleza -CE

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN

Prezados doadores, sócios e companheiros de luta,

Vimos, pelo presente, informar as Vagas do Mercado de Trabalho da ADEFERN. Aos interessados, pedimos que entrem em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN para serem devidamente encaminhados.



Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
(084) 3614-2060
quinta-feira, 4 de julho de 2013

PRÓTESE DE LEGO


Não é uma inovação. Mas, a exemplo da Terapeuta Ocupacional americana Christina Stephens, podemos recriar maneiras para "alegrar" a reabilitação e até trazer mais dinamismo ao processo de adaptação à prótese.
Christina foi desafiada a criar uma prótese de Lego e mostrou que isso é viável. Imaginemos, pois, isso acontecendo em uma oficina onde pessoas amputadas pudessem criar as suas próteses, trazendo assim um momento lúdico, como também descontraído, de como lhe dar com a amputação.
São métodos inteligentes, como esses, que devem ser desenvolvidos nos centros de reabilitação para trazer sorrisos aos pacientes que passam por esse processo.

Vejam Christina montando sua prótese de Lego:


Fazendo a diferença,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
(084) 3614-2060

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Novas vagas no SENAC e na AMBEV. 
Aos interessados, entrar em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN pelo número (084) 3614-2060. 

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

PALHAÇOS OU MÉDICOS? MÉDICOS OU PALHAÇOS?

Não é surpresa para mim, vê nascer em alguns companheiros identificados com a luta em favor das pessoas com deficiência no RN, um sentimento que aos poucos vai tomando corpo e incutindo uma nova ideia na cabeça das pessoas ao longo de anos a fio: busca pela cidadania das pessoas com deficiência.
Hoje, por acaso, vi postado, no Facebook, uma frase de um nobre companheiro que me fez refletir demoradamente sobre o atual quadro político do país e como não poderia ser diferente, fez-me esbarrar detidamente nas questões pertinentes à nossa causa, a luta em favor do segmento que representamos.
E o que em chamou atenção? Claro que foi a frase que um dia usei para mostrar ao então Governador do nosso Estado, Dr. Geraldo Melo, quando sem qualquer constrangimento colocou ocupar cargos na administração estadual e representar as Pessoas com Deficiência, assim foi o CRI, CORDE E CODIM. E pelos fatos, fomos obrigados a dizer numa certa data, na sua própria residência, que as coisas em nosso Estado não andavam porque o "governador" sempre colocava palhaço no lugar de médico e médico no lugar de palhaço.

Nessa frase está embutida uma grande verdade e está contida numa profundidade digna de análise para se obter veredicto. O pior de tudo é que a prática ainda é costumeira nas administrações do nosso Município e principalmente, em nosso Estado.
Quando vi postada a frase do companheiro Décio Santiago, senti o quanto é profunda, o quanto ele é verdadeira e atual. E se analisarmos, é o complemento do nosso jargão tão popular junto ao segmento "Nada de nós, sem Nós".
Isso é mais que uma cobrança, é mais que um desabafo de e para uma situação que está nos constrangendo. O fato de pessoas "ditas e tidas" como normais quererem nos tutelar e responder por nós. Tomar decisões por nós, pedir e revogar por nós como se fôssemos pessoas alienadas ao invés de, simplesmente, pessoas com deficiência.
O que incomoda mais é que "algumas pessoas" se acharem no direito de responder por instituições tão somente porque têm um filho, um neto, um sobrinho ou um filho de uma amiga nascido com deficiência ou adquirida. O que me incomoda é que muitas dessas pessoas não vão em bala dividida, não querer roer osso, só querem comer do Filé Mignon. Muitas delas, como costumo dizer, sequer conseguiu atravessar um cedo na rua e ainda diz que trabalha para o social.
Na realidade, só querem ser capa de revista e aparecer na mídia, como ter o status de poder. Mesmo sabendo que isso é faca de dois  gumes, pois o risco que corre o pau, corre o machado. E nem sempre o poder dá IBOPE, às vezes, queima as pessoas.
São essas pessoas que não contribuem em nada para que a nossa luta engrandeça e falo isso, sem menor medo de errar. Só me dou ao direito de ter um posicionamento próprio e sei que alguns já começam a enxergar a verdade, a realidade e a tomar posições que, com certeza, vão se agigantar. É simples questão de tempo.
Recentemente, recebi uma cartilha elaborada pela OAB/RN, contendo algumas situações que fiz respeito à pessoa com deficiência e que induz pessoas simples e que não tem exata noção da profundidade dos escritos, a acharem no direito de gozarem alguns direitos. Nesse sentido, tenho recebido na ADEFERN, pessoas com deficiência que buscam meios para obter o Benefício de Prestação Continuada da Previdência Social, tendo em vista que a cartilha diz que: "pessoas com deficiência cuja per capita seja igual ou inferior a 1/4 de salário mínimo para cada pessoa residente no mesmo domicílio, gozarão do direito.
Infelizmente, isso não é verdade. Para se obter o Benefício é necessário que a Pessoa com Deficiência, além dessa "desgraçada" renda, seja incapacitada para o trabalho.
Quando a coisa é tratada dessa maneira, passa a ser um "desserviço" e o pior, é que os incautos acreditam e acham e até sonham em obter o Benefício mesmo faltando um dedo do pé ou da mão como se isso determinasse a sua incapacidade para o trabalho.
Outro "desserviço" da cartilha é dizer que as pessoas com deficiência que tenham o cadastro junto à SEMOB, antes STTU, gozam do direito à gratuidade nos transportes coletivos do Município de Natal. Será que as pessoas que elaboraram a cartilha moram mesmo em Natal? Para se gozar da gratuidade tem de responder a diversos requisitos e não é somente com cadastro.
Não estamos querendo polemizar, só queremos que a sociedade e o Poder Público Governamental entendam que não somos tutelados, tampouco medíocres para não podermos dirigir as nossas próprias entidades representativas na condição e na qualidade de pessoas com deficiência.
Como posso entender uma pessoa com deficiência avaliada por uma Junta Médica Especial para comprovar a sua deficiência e analisá-la para lhe conceder ou não o ingresso no Mercado de Trabalho? Essa pessoa é dada como apta para ingressar no Mercado, assim como, apto a frequentar cursos, universidades, etc. E essas pessoas, mesmo assim, não estão aptas para dirigir suas entidades  que lhes representam? Algumas coisa está cheirando mal numa situação dessas, isso não pode estar certo.
Como entender que um órgão que representa às Pessoas com Deficiência em Nível Estadual não contar em seu quadro de funcionários com uma única pessoa com deficiência? Não quer ser questionado pelo que estou escrevendo no momento, só quero fazer com que entendam: "isso eu não concordo". E o que posso fazer é me congratular com todas as pessoas que como nós acham que "estão colocando o palhaço no lugar do médico e o médico no lugar do palhaço".

José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Aos interessados, por gentileza, entrar em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN pelo número (084) 3614-2060 com urgência.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br
quarta-feira, 26 de junho de 2013

12.º Arraiá da ADEFERN "Senta que eu te empurro"


Queremos convidar todos os companheiros, sócios, amigos e doadores para se fazerem presentes em nosso 12.º Arraiá da ADEFERN "Senta que eu te empurro" que acontecerá em nossa sede, neste Sábado (29.06), às 20h.


ADEFERN
Rua Cariacica Nº. 2000, Conjunto Santarém Bairro Potengi.
sexta-feira, 21 de junho de 2013

PROTESTO EM NATAL


Caros companheiros de luta,


O Movimento do Protesto, que aconteceu ontem em nossa Cidade, foi um pequeno passo para alavancar nossa democracia. Não só aqui, mas em todo Brasil, as pessoas estão mais interessadas pela melhoria de nosso país e não querem deixar isso para depois, querem o agora.

E é essa força de vontade e de luta que devemos trazer também para nosso movimento e juntos, levantar também nossa bandeira para que os governantes não se esqueçam de nós.

Juntem-se a nós, da ADEFERN, e façam parte de nossa luta.

Há 31 anos a favor da pessoa com deficiência.

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
quarta-feira, 19 de junho de 2013

Poema na ADEFERN

Com toda essa onde de greves e movimentações, protestos contra o governo e em favor do governo, contra o aumento e por melhorias estruturais dentro da competência, desabafo e protestos contra os políticos corruptos, o que eu quero mesmo é:

QUERO VOLTAR LÁ PRA ROÇA


Quero voltar lá pra Roça,
E morar numa palhoça,
Na beira daquela estrada,
Pra quando o manhã surgir,
Bem caladinho, eu ouvir,
O Canto da passarada.

Ouvir o gado mugir,
O cantar do bem-te-vi,
O Boiadeiro aboiar,
As galinhas no terreiro,
Com as cabras e os carneiros,
Em coro com o sabiá.

Fruta madura colher,
Água da fonte, beber,
Para matar minha sede,
À tarde, me espreguiçar,
Vendo a noite chegar,
Balançando-me numa rede.

Vê o matuto passando,
No ombro, a enxada levando,
E o cão na companhia,
Vê-lo depois retornando,
Sua mulher esperando,
Com todo amor e alegria.

Na Roça não existe tristeza,
Na Roça tudo é beleza,
Na Roça tudo é poesia,
E lá não existe guerra,
O povo ama sua terra,
E vive do dia a dia.


Por isso, vou me mudar,
Lá na Roça, vou morar,
Longe da agitação,
Vou vier sem sobressaltos,
Longe de roubas e assaltos,
Longe da poluição.

E para me acompanhar,
Só quero mesmo levar,
O meu radinho de pilha,
Lápis e papel, vou levar, 
Que é pra de mês em mês mandar,
Notícia para minha família.

A Roça me viu nascer, 
E lá que quero morrer,
Por lá, vou me enterrar,
Isso é fato consumado,
Já está tudo acertado,
Ninguém pode desmanchar.

Dos bens já fiz a partilha,
Deixei para toda a família,
O que ganhei na cidade,
Casas, carros e dinheiro,
Meu patrimônio inteiro,
Do qual não levo saudade.

Essas são coisas normais,
São bens materiais,
Que deixo de dividir,
Mas que fiquem avisados,
Os bens vão ser rateados,
Somente quando eu partir.

A minha velha palhoça,
Meu único bem lá na Roça,
A porta pode lacrar,
O meu radinho de pilha,
Volta pra minha família,
Para de mim, se lembrar.

Na hora do Ave Maria,
Que eu escuto todo dia,
Pra poder me confessar,
Dos pecados cometidos,
Por todo tempo perdido,
Que não soube aproveitar.

Vivendo de fantasia,
Longe de toda alegria,
Que a Roça tem pra gente,
Gente cheia de pureza e beleza,
Lugar de povo decente.

Cheio de pássaros cantando,
Cheio de mato exalando,
E o vento a sibilar,
À noite, o silêncio da mata,
Fazendo a gente sonhar.

Por isso, vou me mudar,
Pra Roça e é pra já,
Pra minha felicidade,
Deixo um abraço pros meus,
Para os que ficam, adeus,
Vou-me embora da cidade.


José Odon Abdon


ACESSIBILIDADE NA COPA DO MUNDO II

Acessibilidade: será que uma palavra mágica ou apenas um palavrão?

Palavra com duplo sentido, primeiro porque a palavra é de fato grande. Segundo, porque parece que os governantes, os intelectuais da arte de desenvolver projetos mirabolantes, de buscar fórmulas mágicas para e nas coisas que dizem respeito à pessoa com deficiência, assim pensam e assim fazem.
Esse Brasil de meu Deus é sempre cheio de controvérsias e os mequetrefes sempre querendo aparecer, tentando se sobressair nos nossas costas, tentando a promoção política entre outras coisas, como se a nossa grande maioria fosse sem informação.
Tomem cuidados, caros companheiros, mas tomem cuidado também aqueles que pensam que somos tutelados ou aquele que, comumente, nos chamam de lagartixas, pois, querem dar à entender que só sabemos balançar a cabeça e aceitar tudo de forma passiva.
Ledo engano, as aparências enganam e de repente, podemos nos insurgir e provocarmos reações impensáveis.
Falo tudo isso para poder desabafar e falar do nosso descontentamento, já agora, da Copa do Mundo. Nem começou e já deram motivo para começarmos a falar, esbravejar com situações de falta de acessibilidade nos estádios e olha, que não estamos falando da região nordeste, estamos indignados com as histórias de falta de acessibilidade para pessoas com deficiência no novo Estádio do Maracanã e o novo Mineirão.

Ora, se lá onde se alardeia uma nova cultura, o máximo do conhecimento e outras apologias patéticas, isso acontece, imaginem se não tivermos o devido cuidado e atenção, se não nos unirmos no mesmo propósito com vistas a termos um estádio dentro de uma nova modernidade, com acessibilidade para pessoas com deficiência para que possamos ter acesso. Como iremos ficar?
Não fiquem de braços cruzados e olhando a banda tocar passar e o jogo começar. Não é só isso, a Copa do Mundo acaba, pois são apenas joguinhos mixurucas que vão sobrar para nós os mortais do RN, e do Brasil.
É hora de tomarmos consciência de que somos pessoas que pagamos nossos impostos, estamos contribuindo com nossa força produtiva, com nossa mão de obra para fazer desse país, cada vez, mais forte e respeitado. E não podemos conceber que na hora de qualquer decisão, fiquemos de fora sem podermos sequer opinar. E todos que aqui moramos, sabemos o quanto o Poder Público, que deveria ser o espelho para a Sociedade Civil, é omisso para as nossas questões e nossas lutas.
De fato, não existem instâncias superiores para quem possamos recorrer em nível de Poder Público para buscar resolver as nossas pendências. Buscarmos os nossos direitos e assim, resgatarmos a tão sonhada cidadania. 
Aqueles que poderiam, se omitem, pois sim, são instâncias que de representatividade só mesmo o nome e os instrumentos disponíveis para nós, são tão somente as instituições representativas, são essas que de fato podem buscar e criar mecanismos que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Entre essas instituições, nos colocamos na frente da batalha para debater, discutir e encontrar os mecanismos que promovam as pessoas com deficiência.
A Associação dos Deficientes Físicos do Estado do RN - ADEFERN, na qualidade e condição de entidade civil, será sempre o quartel e o reduto das pessoas que representam esse contexto social. Por isso é que conclamamos a todos e a cada um, independentemente da deficiência, área ou grau:
"Juntem-se a nós nessa luta"
Nosso Slogan diz tudo: Nada de Nós, Sem Nós.

José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN

SERÁ QUE NÓS SOMOS UM MODELO PARA NOSSO PAÍS?

Cada dia que passa, procuro mais me inteirar das coisas que dizem respeito às pessoas com deficiência. Mas, da forma mais bruta possível, sem subterfúgios, pieguices, sem rebuscamentos, sem apologias, enfim, a forma direta e direta de ver, enxergar dirimindo minhas próprias dúvidas conceituais.
Nesse contexto, essa semana passou na televisão algumas situações que dizem respeito a nós, pessoas com deficiência física, o caso do alarme dispara quando um automóvel guiado por uma pessoa dita normal ocupa uma vaga destinada para automóvel de uma pessoa com deficiência. Vaga essa que não tem como ninguém dizer que estacionou por engano já que tem todas as sinalizações.
Achei uma ideia genial. É uma coisa simples, mas que certamente, dará resultado. Surtirá, sem sombra de dúvida, o efeito esperado e nós, da ADEFERN, já estamos pensando em copiar a ideia, a "bandeira boa a gente a gente com ela".
Mas, muito contente ainda fiquei quando na Rede Globo, o repórter fez uma referência a nossa Multa Moral, atitude que desenvolvemos aqui em Natal com a finalidade de inibir as pessoas inconscientes que ocupam as vagas destinadas aos automóveis de pessoas com deficiência e também idosos.
O mais absurdo é que temos encontrado táxis estacionados em nossas vagas. Quero dar um recado, fazer um desafio e perguntar aos meus companheiros com deficiência física que dirigem automóveis: Vocês já estacionaram numa vaga destinada ao Táxi? Invente para ver.
Se você não tiver cuidado e muito bom senso, pode ter certeza, dificilmente você sairá incólume.
Não tenho nada contra os taxistas, até entendo que a maioria são pessoas boas, pessoas do bem. Mas, também, é fato que muitos gostam de levar vantagem em tudo, como apregoa a Lei de Gerson.

Por falar em levar vantagem, dia desse, quando tive que participar de uma reunião na SEMOB, antiga STTU, para tratar de gratuidade e do número de passagem destinado para Pessoa com Deficiência, tive de estacionar no estacionamento destinado ao deficientes físicos em frente à SEMOB. E um "gaiato" que pensa que sabe de alguma coisa, um daqueles que eu conheço bem, veio me questionar.
Ao estacionar meu automóvel, se é que eu posso chamar de bichinho, ele é famoso "pois é" velho, pois é, é feio, mas é meu, pois é. E o gaiato teve a ousadia de dizer que o Símbolo Internacional de Acesso das Pessoas com Deficiência não tinha validade.
Não é preciso que eu diga o quanto fiquei bravo e  fiz ver que ele não estava falando com uma pessoa sem conhecimento da causa. Ele, querendo de certo modo se mostrar todo impoluto, bradou, para os que estavam ao redor, quanto ao Símbolo Internacional dizendo: "Agora, o que tem validade é a credencial que a SEMOB está distribuindo para as pessoas que tem deficiência e você tem que pegar a sua credencial no prédio ali ao lado". E me entregou um papel com a relação dos documentos que eu teria de apresentar no ato de fazer a credencial.
Soltei um breve sorriso e disse-lhe: Meu amigo, eu já tenho essa credencial, infelizmente, ela, no momento, ficou na ADEFERN. Mas, você nunca mais abra a sua bendita "boca" para dizer que o nosso Símbolo Internacional de Acesso não tem validade, isso é desrespeito e burrice.
Agora, vocês imaginem que o final dessa bendita confusão, ao pegar o papel, no verso do mesmo, sabe o que estava escrito? Era, simplesmente, a cópia de nossa Multa Moral, ideia que a SEMOB, na administração passada, quis passar para a sociedade em nosso Município.
Moral da História: "Quem não sabe brincar, não desce pro play"

José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN



Pedimos aos interessados que entrem em contato com nosso Departamento Geral da ADEFERN, pelo número (084) 3614-2060 ou 3214-2533. Essas vagas são urgentes e precisam ser preenchidas o quanto antes.

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
www.adefern.blogspot.com.br

terça-feira, 4 de junho de 2013

PASSE LIVRE FEDERAL


 Passe Livre é mais uma grande conquista do Movimento da Pessoa com Deficiência à nível nacional.

Tem o direito, pessoas com deficiência (física, mental, auditiva e visual) que tem comprovada carência financeira. Para isso, se considera a renda familiar per capita e que essa seja igual ou inferior a um salário mínimo vigente no país.

Para solicitar seu Passe Livre é facil. Você deverá ter em mãos os seguintes documentos: cópia de documento de identificação, Atestado da Equipe Multiprofissional do SUS (laudo), Requerimento e Declaração de que possui renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo.O Requerimento e o Atestado da Equipe Multiprofissional está disponível para download no enderenço:

Após esse processo, basta encaminhar ao Ministério dos Transportes para o endereço: Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9600 e CEP: 70.040-976, Brasília - DF.

Importante conferir se o seu endereço está correto já que será enviado para sua residência o Kit Passe Livre.

Esse passe será válido em todo território nacional, dando direito ao transporte coletivo convencional como ônibus, trem e barco, incluindo o transporte interestadual semi-urbano. Não valendo, pois, para urbano e intermunicipal ou em viagens em perfil executivo.


Para viajar, a pessoa com deficiência apresentará seu Passe Livre junto com seu documento de identificação em quaisquer Postos de Vendas de Passagens, até 3h antes da viagem. Para termos noção, as empresas, que trabalham nesse ramo, tem a obrigação de reservar 02 acentos para esse tipo de caso.

É seu direito! Usufrua-o!

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
(084) 3614-2060

O QUE TAMBÉM VI DA VIDA E O QUE ME INCOMODA AINDA VER

Algumas pessoas, às vezes, me questionam e fazem alguns comentários dizendo e achando que eu sou "duro na queda". E eu até compreendo e me divirto e, de repente, fazendo uma breve avalização, chego mesmo a uma conclusão: sou mesmo um cara que é duro de morrer. Senão, vejamos: já cheguei aos sessenta e dois e acho que ainda vou chatear muita gente que pensa que pode me enganar, quer dizer, enganar a mim até pode, não pode é enganar a Deus. Será que você me entendeu?

Quando falam que sou "duro na queda" é porque, ainda quando eu era criança, eu sofri dois acidentes de carro. Quando, no primeiro, morreram sete pessoas e no segundo, oito. E eu sequer tive um arranhão. Tais acidentes quase no mesmo local, na Famosa Serra do Doutor, entre os municípios de Serra Cruz do Inhare e Currais Novos.

Ainda quando criança, fui vítima de afogamento. E já como adulto, aos vinte e quatro anos, fui assaltado e baleado com dois tiros de revólver 38. Um que me atingiu a coluna vertebral se alojando entra a quinta e sexta vértebra cervical que ocasionou uma compressão medular e que acabou por me deixar paraplégico. O segundo, apenas causou um dano em minha coxa direita.

Esse acidente de percurso, rendeu-me quase dois anos de internamento em hospitais na Cidade de São Paulo, onde acorreu o assalto.

Mais recentemente, no ano de 2010, num simples exame de rotina, descobri um câncer no pulmão direito: um nódulo maligno encravado entre o pulmão e o coração.

Basta dizer que fui fumante por quarenta anos e o tipo de câncer do qual fui acometido não é causado por fumo. E sim, ocasionado pelo estresse. Nem precisa perguntar de onde veio esse estresse e logo vão perceber que a minha luta, e de muitos companheiros, vive cercada de muitas emoções que nos submetem a situações estressantes.

Moral da História: 

Tive que extirpar esse maldito câncer. E acreditem, se quiser, não tomei qualquer medicamento e nem sequer um comprimido de melhoral. Não foi preciso e plagiando o saudoso José de Alencar que foi o Vice-Presidente da República no Governo de Lula: "Deus pra me levar, não precisa de câncer!" Foi assim que descobri que minha hora não havia chegado.

Hoje, estou completando meu sexagésimo segundo aniversário e posso afirmar que o que vi da vida foi muita vitória sob todos os aspectos. Posso me considerar um vitorioso e um cara "duro na queda" e nesses muitos anos de vida e de luta em favor da pessoa com deficiência, que, na verdade, levou minha juventude, minha meia idade, minha melhor idade e que se tornou meu vício e é meu norte.

Posso dizer, com certeza, que eu vi da vida muita entrega, muita luta e muita busca pelos nossos direitos e cidadania. Muitas ações que fortaleceram um segmento social antes nem tanto acreditado. Mas, hoje, muito identificado com o verdadeiro significado da palavra LUTA.

Fui testemunha fiel de muitas vitórias, decepcionei-me com algumas derrotas, vi muitas injustiças. E como se diz o nosso Eterno Rei Roberto Carlos: "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções, eu vivi"
E o que ainda me incomoda ver?

Certamente, ver alguns oportunistas querendo aparecer para se promover em nome da pessoa com deficiência. Pegando carona no nosso trabalho, se locupletando na acepção da palavra. Utilizando-se, muita vezes, da nossa simplicidade e até mesmo ingenuidade já que não lutamos por uma causa para enriquecermos financeiramente e sim, para enriquecermos em conhecimento e termos mais oportunidade de discutirmos melhor a nossa causa.

Nomes,não devemos e nem queremos citar. Instituições, entidades, associações, segmentos, seja qual for a titulação, nem pensar, afinal, a carapuça recai na cabeça de quem se achar identificado com o que estamos escrevendo.

O que quero dizer é a pura verdade e falo por mim, pois não tenho "rabo preso". Isso é um pensamento de um punhado de militantes da causa e incômodo não vem de agora. E esse tipo de gente só vem aumentando, então precisamos colocar mesmo a boca no trombone.

A minha independência me permite esse posicionamento e talvez, eu esteja abrindo uma janela para outros companheiros se posicionarem e dizerem para todos e para cada um: "NADA DE NÓS, SEM NÓS"

José Odon Abdon
Presidente da ADEFERN
segunda-feira, 3 de junho de 2013

MERCADO DE TRABALHO DA ADEFERN


Aos interessados, entrar em contato com nosso Departamento Geral pelo número (084) 3614-2060.
#Urgente

Atenciosamente,

Décio Filho
Departamento Geral da ADEFERN
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